Sabe qual é a vantagem de ser pequeno num lugar onde só há peixe grande? Agilidade. Negócios com estruturas enxutas podem podem pivotar ou se adequar quando uma grande oportunidade é percebida; podem mudar processos comerciais, melhorar processos operacionais, redefinir serviços, criar novas ofertas e produtos e, sobretudo, se comunicar de uma forma que os grandes não poderiam fazer sem correr riscos incalculáveis.
A narrativa do UNDERDOG é a narrativa utilizada pelo copywriter e estrategista de lançamentos, Leonardo Fragas. Franco e direto. Sem breguice nem blablablá.
A expressão “UNDERDOG” é usada para denominar o “azarão”, a “zebra”, o que não é o favorito em uma luta de boxe, ou uma corrida de cavalos, por exemplo. O PERDEDOR em potencial.
Mas qual seria a VANTAGEM de se posicionar como um PERDEDOR?
Como ocorre em todas as narrativas, esta é uma forma de comunicação. Mas essa é extremamente eficiente para angariar público qualificado.
Há uma tendência comportamental, um instinto humano, para que se torça para o mais fraco.
Um exemplo prático, seria um campeonato mundial de clubes em que um time brasileiro enfrenta um time europeu. Pelo fato do primeiro ter um elenco notável, um dream team, e um orçamento multi-bilionário, o segundo time, o brasileiro, é um UNDERDOG neste caso.
Um mega-empresário, à frente de uma empresa com faturamento de 9 dígitos anuais e centenas de milhares de seguidores é OBRIGADO a manter uma consistência firme sobre quem ele é. Uma mudança brusca na sua comunicação afetaria o seu branding e geraria desconforto em sua audiência e base de clientes.
O UNDERDOG pode aparecer de terno num dia, de havaianas e shorts noutro. Uma das forças do UNDERDOG é a de poder ser um LABORATÓRIO AMBULANTE. Tem a liberdade de testar coisas novas; colocar novas ideias em prática com agilidade.
É importante reforçar que esta narrativa serve à empresas e pessoas que possuem este perfil; REBELDE, MUTÁVEL, CRIATIVO, OBSTINADO.
O tipo de conteúdo do UNDERDOG deve ser completamente DIFERENTE da concorrência; “fora da caixa”, ORIGINAL; fugir de tendências óbvias do mercado. Recusar o formato padrão, que, eventualmente, pode soar até meio brega para um player pequeno. De certo modo, o UNDERDOG é o VANGUARDISTA. E ele tem essa liberdade, ao contrário de grandes players.
Uma possível consequência de uma comunicação diferenciada, que, em certa medida é negativa, é que quando a narrativa underdog estoura a bolha e transcende o seu público mais aquecido, invariavelmente, atrairá HATERS.
Mas isso nos leva à outro ponto importante…
A narrativa UNDERDOG não esclarece nada. Não educa audiência. Não se dirige à público-frio; não conversa com topo de funil, com pessoas inconscientes dos problemas, soluções, produtos e serviços oferecidos por uma determinada empresa ou profissional.
A narrativa UNDERDOG gera identificação com o público-mais-quente. É a história do ANTI-HERÓI.
A posição de jogo de um UNDERDOG é no fundo do funil. Ele conversa com o público que já se cansou das m*rdas de players, marcas e experts grandes e engessados. OU BREGAS.
Quebra de paradigmas. Dissolução de crenças. Quebra de padrão. MARTELADA NA CABEÇA. Chame como quiser.
Muitas pessoas anseiam pela sinceridade do UNDERDOG. Muitas pessoas desejam uma alternativa ao padrão do mercado. Muitas pessoas querem o fim do teatro.
CONFRONTO ao status quo. Esse é o conteúdo.
O que todo mundo sabe, mas ninguém tem a coragem de dizer?
O que todo mundo sabe que é difícil pra caramba, mas vendem como se fosse muito fácil?
O UNDERDOG é o desilusionista; é o cara que joga um balde de água fria em quem está “viajando” em histórias da carochinha.
É o BLACK PILL. O UNDERDOG não doura a pílula. Não age para AGRADAR a audiência a todo custo.
O Prof. Thomas Giuliano, o Ricardo Jordão, o Italo Marsili, o Rasta (João Nogueira), o Santi Roig (da Grind House, que já foi dono de um restaurante que se chamava UNDERDOG, inclusive), a marca de roupas Breaknecks; e o Leonardo Fragas (copywriter que inspirou este post); todos estão inseridos na narrativa UNDERDOG. E produzem conteúdos, produtos e serviços fodas pra um caral%&8(… caralho (não omitirei palavrões num artigo sobre narrativa underdog, porra!).
Outros exemplos da ESTÉTICA UNDERDOG são os filmes “Clube da Luta” e “O Coringa”, sob o ponto de vista fotográfico.
Nas eleições americanas de 2016, o Trump era um UNDERDOG. No Brasil, em 2018, o Bolsonaro. Não estou falando de política, estamos falando de…
CONTRASTES!!!
Grandes players; marcas e pessoas voltadas a se conectar e reter uma enorme audiência como o Érico Rocha, Wendell Carvalho, Alex Hormozi; Riachuelo, Ricardo Almeida; Burguer King; banco Itaú, etc, etc… esses são obrigados a se manter na linha e estão certos ao fazer isso. São nomes e marcas que desenvolveram um trabalho de branding valiosíssimo e devem zelar por ele.
Nos últimos anos vimos alguns cases infames de grandes marcas que, por um descuido, “saíram da linha” e colheram resultados que foram de ruins à catastróficos. Mas esse é um assunto para outro artigo.
Se você é pequeno, pode tirar enorme vantagem da sua agilidade para construir uma audiência cativa e um posicionamento único.
Be a PUNK and ROCK!
Se você tem imitado grandes players sem grande sucesso e chegou à conclusão que precisa encontrar a sua voz, para desenvolver uma forma de comunicação mais personalizada para você ou a sua empresa, você não está sozinho(a). Nós estamos aqui para te ajudar!
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